[Dicas Literárias] Livros que tem como temas as mulheres

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Como hoje é o Dia Internacional da mulher, resolvemos destacar alguns livros que tem como tema, as mulheres.


1 Memórias de uma gueixa

Autor: Arthur Golden
Páginas:  300
Editora: Imago
Ano: 1998

Sinopse: Um pescador viúvo oferece as filhas, uma delas com apenas sete anos, para que se tornem gueixas. O destino parecia estar trancado, ainda em plena infância. No entanto, o tempo mostrará a determinação de uma menina-mulher em se tornar uma das mais famosas gueixas. 

O filme baseado no livro foi lançado em 2005. Foi ganhador do Oscar de melhor direção de arte, melhor fotografia e melhor figurino. Também venceu no Globo de Ouro como melhor trilha sonora. 


2 Por que os homens amam as mulheres poderosas

Autor: Sherry Argov
Páginas:  192
Editora: Sextante
Ano: 2009

Você cancela todos os seus planos esperando um possível telefonema de um homem que acabou de conhecer? Tem a sensação de que, por mais que tente agradar seu parceiro, ele sempre parece distante ou desinteressado? 
Então, se você deseja construir um relacionamento estável, saudável e divertido – com esse homem ou com qualquer outro –, está na hora de mudar de postura.
Não é que você não seja suficientemente boa. É que você é boazinha demais. E não há nada mais enfadonho para um homem do que uma mulher que passa o tempo todo se esforçando para agradá-lo.
Se você se enquadra nesse padrão, não se desespere. Este livro pode ajudá-la a dar uma guinada em sua vida amorosa. Com um texto envolvente, Sherry Argov criou um verdadeiro manual que vai fazê-la entender de uma vez por todas por que os homens amam as mulheres poderosas.

O livro possui um segundo volume "Por que os homens casam com as mulheres poderosas", lançado pela mesma editora.

3 Mulheres

Autor: Charles Bukowski
Páginas: 320
Editora: L&PM Pocket
Ano: 2011

“Eu tinha cinquenta anos e há quatro não ia pra cama com nenhu­ma mulher.” Este é Henry Chinaski, Hank, escritor, alcoólatra, amante de música clássica, alter ego de Charles Bukowski e protagonista de Mulheres. Mas este não é um livro convencional – nem poderia ser, em se tratando de Bukowski – no qual um homem está à procura de seu verdadeiro amor.
Após um período de jejum sexual, sem desejar mulher alguma, Hank conhece Lydia – e April, Lilly, Dee Dee, Mindy, Hilda, Cassie, Sara, Valerie, não importa o nome que ela tenha. Hank entra na vida dessas mulheres, bagunça suas almas, rompe corações, as enlouquece, as faz sofrer. E no fim elas ainda o consideram um bom sujeito. Publicado em 1978, Mulheres, o terceiro romance de Bukowski, é a essência de sua literatura: com o velho Chinaski, ele sintetiza a alma de todos aqueles que se sentem à margem. Escrevendo em prosa, Bukowski poetisa a dureza da vida e nos dá uma pista: “ficção é a vida melhorada”.

4  Preciosa 

Autor: Sapphire
Páginas: 192
Editora: Record
Ano: 1990

Claireece Precious Jones suportou inimagináveis dificuldades em sua curta trajetória. Abusada pela mãe, estuprada pelo pai, ela cresce pobre, obesa, embrutecida, analfabeta, desprezada e, no geral, ignorada. Em seu próprio dialeto, ela se revela para os leitores: as humilhações constantes, os sonhos desfeitos e a resignação com que enfrenta a própria vida.
No Harlem, o reino dos sem voz, mora com a mãe, mulher solitária e cruel que assiste a TV incessantemente, devora toda a comida que Precious prepara e a submete suas tiradas raivosas. Apesar de tudo, a adolescente suporta a mãe com paciência surpreendente e segue em frente, tentando contornar os problemas do dia a dia com a cabeça erguida. E sonha com uma vida de celebridade, coberta de jóias, vestidos de luxo e um namorado bonitão.
Mas por causa da gravidez é forçada a abandonar a escola — o último e precário vínculo que a ligava ao restante do mundo — e é convidada a frequentar um centro de aprendizado alternativo. Ali, no fim da linha, está a senhorita Rain, uma jovem professora, radical e batalhadora por meio da qual Precious terá a possibilidade de recuperar sua voz e sua dignidade, descobrindo um mundo novo no qual poderá finalmente entender os próprios sentimentos e se expressar de uma maneira que nunca antes havia imaginado.

5 Mulheres que correm com os lobos

Autor: Clarissa Pinkola Estés
Páginas: 627
Editora: Rocco
Ano: 1994

Sinopse: Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher moderna. Seu livro,Mulheres que correm com os lobos, ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados Unidos.
Abordando 19 mitos, lendas e contos de fada, como a história do patinho feio e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam. Segundo a analista, a exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode ser restaurada por escavações "psíquico-arqueológicas" nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada mulher.

6 Mulheres de Cabul

Autor: Harriet Logan
Páginas: 128
Editora: Geração Editorial
Ano: 2006

O livro 'Mulheres de Cabul', da premiada fotógrafa inglesa Harriet Logan, amplia, de maneira mais realista, o universo afegão e apresenta uma reportagem viva, emocionante, quase inacreditável, que supera qualquer ficção. Harriet visitou o Afeganistão para ouvir e fotografar dezenas de mulheres durante o regime do Taleban e depois dele. Durante o regime do Taleban, de setembro de 1996 a outubro de 2001, as mulheres do Afeganistão foram submetidas a absurdas leis repressoras, como não poder trabalhar fora nem freqüentar escolas. Era proibido rir em público, ouvir música, empinar pipas, e fotografias eram consideradas formas de idolatria. Foi nesse mundo de trevas que Harriet Logan mergulhou em busca de histórias e imagens humanas e dolorosas, a convite da London Sunday Times Magazine, em dezembro de 1997, quinze meses depois que o Taleban havia assumido o controle do Afeganistão. Era uma missão perigosa, mas o risco valeu a pena, como se pode confirmar nas páginas de 'Mulheres de Cabul'
Dica: O livreiro de Cabul também é uma ótima sugestão, que fala sobre as famílias e as mulheres afegãs.

7 Feia

Autor: Constance Briscoe
Páginas:
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2009

A história real de uma infância sem amor

Entreguei a minha fotografia, tirada na escola, para minha mãe. Ela olhava da fotografia para mim. De mim para a fotografia. Então disse: “Meu Deus, como ela pode ser tão feia. Feia. Feia.”
Essas palavras cruéis são apenas o começo. A mãe de Constance foi sistematicamente violenta com a própria filha, física e emocionalmente, durante toda a sua infância. Apanhando e sendo privada de comida, Constance estava tão desesperada, que foi sozinha até o Serviço Social e suplicou por proteção. Quando isso não deu certo, tentou dar fim à vida, tomando alvejante, uma vez que era chamada de “germe” por sua mãe. Desenvolveu caroços nos seios, uma situação médica rara para uma criança, por conta dos beliscões nos mamilos e socos desferidos pela mãe. Quando tinha 13 anos, foi abandonada em casa por sua conta e risco: não havia gás, luz ou comida.
Entretanto, de alguma maneira, Constance encontrou coragem para sobreviver. Esta é a sua comovente — e essencialmente triunfante e inspiradora — história.
Pelo fato de ter relatado as memórias de sua infância em Feia, que já vendeu quase meio milhão de cópias em todo o mundo, Constance foi processada por difamação por Carmen Briscoe-Mitchell, sua mãe. No entanto, o júri foi unânime em reconhecer a veracidade da autobiografia, comprovada pelas cicatrizes, testemunhos e relatos médicos. Durante o julgamento, Constance disse que decidira escrever a sua história como exemplo de superação das adversidades e porque a sua mãe não merecia o seu silêncio

8 A Bíblia

Acredito que esta nem precisa de comentários né.


Espero que tenham gostado das dicas, e aceitamos indicações caso tenha faltado algum na lista.

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