[Resenha] Pequenas Grandes Mentiras

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Titulo: Pequenas Grandes Mentiras
Editora: Intrínseca
Ano: 2015
Páginas:400
Autora: Liane Moriarty

Olá pessoas como vocês estão?
Então hoje tem resenha desse livro que amei ler (se alguém já leu fala o que achou) “Pequena Grandes Mentiras”.
Eu estava namorando esse livro desde ano passado me apaixonei pela capa, mas nunca tinha lido a sinopse. Conheci o trabalho da Liane Moriarty pelo O segredo do meu marido, porém sempre com o pensamento em Pequenas Grandes Mentiras...
Este é um livro que para mim foi delicioso de ler, te prende desde o primeiro momento e mostra que por mais que no início as histórias apareçam não se cruzarem, no grande final temos o choque de coincidências (boas e ruins).
 A história se passa em Pirriwee, Austrália em torno de três amigas Celeste, Madeline e Jane. Liane nos leva para uma cidade que poderia ser a nossa, todos se conhecem, os filhos da vizinhança estudam na mesma e tudo, tudo mesmo torna-se algo grande.
Os seus personagens são personagens que a gente acaba se identificando, o temperamento de Madeline, o bom coração de Celeste e até a vontade de superar (e de matar fantasmas todo dia) que nem Jane mata mentalmente.
Madeline Martha Mackenzie é uma mãe de três filhos e atualmente casada com Ed, vivi ainda os fantasmas de ter sido abandonada no passado por Nathan (ex-marido) junto com a filha deles Abigail.
Acho que grande parte desse ressentimento de Madeline se dá também por Nathan atualmente casado com Bonnie se tornou um pai bom, tem uma filha do atual casamento e uma relação boa com Abigail a mesma até se espelha em Bonnie para muitas coisas. Abigail não é do time ODEIO O MEU PAI POR TER ME ABANDONADO AINDA BEBÊ, e para Madeline isso é o fim.
Essa personagem no livro é o que muda a situação em vários contextos, animada e engraçada traz um frescor cada vez que aparece, Madeline é aquela nossa amiga que por mais que estejamos com um grande problema, ela sempre vai ver algo bom em tudo e vai tentar ajudar da melhor forma possível (nem que seja com champagne ) .
Jane Chapman é uma mãe nova e recém-chegada a Pirriwee, trabalha prestando serviços contábeis para moradores da cidade, de imediato e com um acidente de percurso ela conhece Madeline e se tornam amigas logo de cara. Jane se muda com a intenção de começar uma nova vida, e dá uma nova vida ao seu filho Ziggy.
Jane sofre com um passado que está fortemente ligado com Ziggy, gira em torno do pai do mesmo (não posso falar muito se não estraga o final o livro gente ). Além de tentar superar tal “problema” o pobre Ziggy é acusado de praticar bullying na escola nova a Pirriwee. Entre o ocorrido que une ela e Madeline ambas tornam-se amigas Madeline dá o devido suporte a Jane e acredita na amiga com toda a situação do jovem Ziggy tanto na escola quanto na história do pai.
Celeste era uma advogada que não exercia função vivia para o marido Perry e para cuidar dos gêmeos Josh e Max, Perry viajava muito e Celeste dava conta do recado. Amiga de Madeline próxima acaba tornando-se amiga de Jane também e aí que as histórias começam a se cruzar e desenrolar.
Aos olhos dos outros pais e da comunidade de Pirriwee o casamento de Celeste era dos sonhos, ela jovem e bonita, dois filhos lindos, Perry rico e lindo, eles pareciam aqueles casais de filmes românticos, porém, contudo, todavia o que se ler no livro é algo que preocupa e perturba muitas mulheres em todo mundo, um tema pesado e real que é muito bem abordado pela Liane. Ela mostra que nem tudo é tão perfeito assim.
Além das protagonistas muito bem desenvolvidas, os personagens secundários (os outros pais) dão a certa dose de agitação no livro. Cada capitulo acaba com partes do interrogatório coletivo dos mesmos, isso mesmo. A uma morte no meio de todo os segredos e problemas do trio, revelada somente no final do livro, tudo acontece na noite do concurso de perguntas onde os pais estão mais “alegres” que o costume e todos os fatos são colocados na mesa.
Liane desenvolve a história de uma forma que te prende, cada fato revelado de forma sútil e nunca entregando o ouro de forma completa, a leitura se torna boa e viciante e com certeza a gente (eu, você ou aquele parente chato) estamos nesse livro aí, nem que seja por um capitulo. E a gente acaba percebendo também o tanto de Pequenas Grandes Mentiras que acabamos por dizer no dia, para apenas sobreviver...
Pequenas Grandes mentiras torna-se um livro para ser lido em uma tarde de tão curioso que a gente fica para entender todos os fatos, vale muito a pena a leitura.
Ei, cê já leu? Que achou? Conta para a gente. Até a próxima seus lindos.

Xoxo


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