[Entrevista] Nossa nova parceira Sheila Schildt

by 12:21 2 comentários
Sheila Schildt nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 1987. Graduada em Psicologia, trabalha como Técnica Social em um CREAS de Porto Alegre/RS. É resenhista no blog Dear Book http://www.dear-book.net, onde começou a publicar seus primeiros contos. Como contista, participou das antologias "Névoa" e "Sopa de Letras" pela editora Andross; e "Sonhos e Pesadelos" pela editora Aped. Ficou entre os 20 primeiros selecionados do "1º Concurso de Contos Aparício Silva Rilo" (2013). Recebeu Prêmio Melhor contista 2013 pela Mágico de Oz (portugal). Atualmente lançando seu primeiro livro "Sangue na Lua e outros contos" pela Editora Alcance.
Aproveitamos para entrevista-la e saber um pouco mais da sua obra.

Primeiras Impressões: O que lhe inspirou fazer Sangue na Lua?
Sheila Schildt: Bom, a história é um pouco longa... Sou Psicóloga e em 2011 atendia em consultório particular, quando surgiu a demanda de um Parecer Técnico de uma de minhas pacientes. Foi quando percebi o quanto minha escrita estava “enferrujada” e senti a necessidade de voltar à escrever – o que eu vinha fazendo muito pouco desde o término de minha formação, em 2009. Mas eu não conseguia achar tempo e motivação para tal, afora a dúvida: escrever o que? Para quem?
Foi quando vi um anúncio do blog Dear Book, que estava selecionando novos colunistas, e resolvi participar como resenhista de obras nacionais, num primeiro momento. Neste ínterim, a equipe do blog teve a idéia de escrever contos para “especiais” de Halloween e Natal, quando me aventurei a escrever o primeiro.
Desde então, passei a escrever contos nas horas vagas e “Sangue na Lua” é uma coletânea com 12 deles, 3 já publicados pelo Dear book e algumas antologias, os outros 9 inéditos.

P.I: Vi que você optou pela psicologia em vez de Letras. Por quê? E em que essa área lhe ajuda no momento de escrever?
S.S: Nunca pensei em ser escritora. Psicologia é minha profissão. Mas foi na redação dos trabalhos para a faculdade que comecei a receber feedbacks positvos à respeito de minha escrita. Na verdade, não me sinto uma autora, e “Sangue na Lua” é uma experiência, e confesso que estou um pouco ansiosa pelo resultado.
Já transpus muito da minha experiência para as páginas, até como uma forma de elaborar o Real difícil dos atendimentos na Assistência Social. “Um (algumas vezes verdadeiro) conto natalino” é um exemplo de mosaico de situações já atendidas. Esse conto, que ficou entre os 20 primeiros no 1º Concurso de Contos Aparício Silva Rilo, e me rendeu a indicação de melhor contista 2013 pela editora Mágico de Oz, é um conto de horror, não terror, onde o monstro é Real, e narro uma situação que acontece todos os dias em muitos lares brasileiros.

P.I: Quais os seus Hobbies quando não está escrevendo um livro?
S.S: Adoro ler. E ler. E, de vez em quando ler. Ah, e comprar livros também, sou uma grande acumuladora. E lê-los, claro.

P.I: Quem são as pessoas que mais lhe apoiaram nesse projeto?
S.S:  Em primeiro lugar e principalmente meu marido. Se não fosse por ele, seu incentivo, apoio, confiança, carinho, esse livro não seria publicado, continuaria apenas escrevendo contos e os “espalhando” por ai. Foi meu marido que me incentivou a participar de antologias, concursos, e enviar o manuscrito para as editoras para tentar publicá-lo. E, claro, tive também apoio de familiares e amigos, que cederam gentilmente de seu tempo para lê-los e sugerir modificações e correções.

P.I: Você tem autores que lhe inspiram? Quais são?
S.S: Sim. Gosto muito de Stephen King, Edgar Alan Poe, Agatha Christie.

P.I: Já anda pensando em um novo livro? Poderia comentar um pouco sobre ele?
S.S: Como eu disse, Sangue na Lua é uma aposta; não sei se será do agrado do público, ou dos fãs de fantasia, suspense e terror e horror. Mas já tenho outros quatro contos prontos, só não decidi ainda como irei lança-los – se em uma antologia, ou novamente de maneira independente. Mas meus contos tem ficado mais extensos e densos – o que ainda não sei se é bom ou ruim! Mas isso o tempo dirá. 

Livro:


Sinopse: 
Primeira coletânea de contos da autora, que vão do suspense ao terror. "Até o dia em que sumiu a primeira criança. E seguido desta, outras três. As mães, chorosas, reclamavam aos homens atitude. Uma criança havia sido encontrada sem os olhos; outra sem nenhum dos órgãos e, mais outra, sem a pele (...) Alguns padrões passaram a se repetir. Afinal, não era sempre que algo assim acontecia. Era só quando havia lua cheia. E só quando esta aparecia no céu com sua borda avermelhada, como se estivesse ávida do sangue das criancinhas, e houvesse alguém nos arredores que satisfizesse sua sede insaciável." - Conto "Sangue na Lua"



Quer saber mais?


2 comentários:

  1. E o primeiro comentário vai ser o meu! Queria agradecer ao blog pela oportunidade, apoio e carinho.
    Forte Abraços!

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    Respostas
    1. É um prazer colaborar nesta sua fase. Lhe desejo todo o sucesso do mundo.

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